sithinthong muaythai school

INTRODUÇÃO:

Muay Thai - A Arte Marcial Tailandesa de Respeito e Força

O Muay Thai, conhecido como a "Arte das Oito Armas", é uma forma de luta que vai além dos simples golpes. Originário da Tailândia, o Muay Thai incorpora punhos, cotovelos, joelhos e canelas, proporcionando uma abordagem única e desafiadora.

Essa arte marcial vai muito além da técnica, sendo também um reflexo da cultura tailandesa. Os praticantes aprendem não apenas a aprimorar suas habilidades de combate, mas também a cultivar disciplina, respeito e autocontrole.

No ringue, a dança graciosamente violenta dos lutadores revela a harmonia entre força e estratégia. Cada golpe é carregado de significado, uma expressão de habilidade e determinação. O respeito pelo oponente é uma premissa fundamental, tornando o Muay Thai uma manifestação de coragem e cortesia.

Além dos benefícios físicos, como resistência cardiovascular e força muscular, o Muay Thai contribui para o desenvolvimento mental e emocional. É mais do que uma simples prática de combate; é uma jornada de autodescoberta, superação e crescimento pessoal.

O Muay Thai transcende as fronteiras do esporte, tornando-se uma filosofia de vida para aqueles que escolhem trilhar esse caminho desafiador. É a celebração da tradição, da coragem e da perseverança, envolvendo seus praticantes em uma jornada única e empoderadora.


MUAYTHAI SITHINTHONG

No ano de 1999, conquistei a chance de disputar o mundial de Karate no Japão em agosto de 2000. Foi um ano de mudanças, abdicações e muito, muito aprendizado. Nesse mesmo ano tive a chance de conhecer o Kickboxing Japonês. A Toshinkai sempre foi pioneira, desde os eventos, passando por treinamentos diferenciados e até desafios de modalidades. Algum tempo depois, já no inicio de 2003, passei a frequenatar a renomada academia Combat Sport em São Paulo. O treinador chefe, o Nelsão, se tornou um grande amigo, assim como o Anderson Bradock, Flavio Pardinho, Gilmar China, Fernando Maestro, Fred Couto, dentre muitos outros. Ali sempre foi um celeiro de campeões e diversas outras agremiações vinham para os treinos de competição aos sábados. Não era comum Marfio Canoletti em seu auge, Jefferson Tank que era o maior peso pesado da época, e passou a integrar nosso time por um período, além de muitos outros grandes campeões.

Ali na Combat Sport, aprendi muito sobre a luva, o soco na cara mesmo... Ali eu aprendi a lidar com situações que eram únicas. Treinar com pessoas que "nasceram" nessa modalidade me deu uma visão diferenciada, o que irira me ajudar e muito futuramente. 

O Muaythai é uma arte que, no Brasil, ficou marcada. Ele foi desenvolvido aqui, por professores de outras modalidades e acabou por perder a sua característica principal. Na verdade tudo o que se usava luvas era muaythai, ou era chamado como tal. Mas isso, diferente do que muitos pensam, não é demérito não. Foi apenas um processo que precisou ser criado. 

Ali na Combat Sport permaneci por 4 anos, fiz 7 lutas com 6 vitórias, inclusive o título mundial no japão em 2005 - no World Glove Mission BF-1. 

Eu fiz mais 3 lutas até 2008, totalizando 10 lutas e 9 vitórias. Após 4 anos resolvi que era hora de seguir, mas cada um que ali esteve nesse período levo no coração. 

Em 2010, me liguei a equipe Nikolai onde permaneci até novembro de 2013. Depois de alguns problemas pessoais resolvi seguir sozinho. 

Em janeiro de 2014 surgiu o projeto Toshinkaikan Martial Arts. Segui com esse nome até o seminário do mestre Pairojnoi em São José dos Campos no mesmo ano, onde conheci meu grande amigo Paulo Kawai, que, após várias conversas, batizou a equipe como Sit (alunos/discípulos) Hin (pedra) e Thong (ouro) - Sithinthong (สิทธินทร์ทอง) Muaythai.

Já no ano de 2015, passei 60 dias na Tailândia, 45 deles no campo LookSuan, passando também por alguns outros.

O campo Looksuan é um verdadeiro celeiro de campeões. Porém, na época, não tinha nem parede. Hoje a Looksuan é um campo bem estruturado, mas na época me chamou a atenção o nível técnico absurdo que ali existia, em um trabalho de base incomparável. Outros times hoje buscam a Looksuan, fruto de um ótimo trabalho desenvolvido pelo mestre Muhammad e seu filho mais velho Abbas Looksuan. 

Também em 2015 fiz o curso de treinador classe C da WPMF com o mestre Naront "Siri" Pak, um dos grandes responsáveis pela criação do Kickboxing no Japão, anos antes. Ele foi um mentor "estranho", mas de um conhecimento ímpar. 

Em 2016 voltei para a Tailândia e fiquei na 13 Coins. Ali entendi um pouco mais como funciona um campo de alto desempenho. Tudo ali era voltado pra vencer, custe o que custar. Na época o Sangmanee, o garoto de um milhão de dólares treinava ali. Com apenas 18 anos, um monstro produzido em laboratório. Ali na 13 Coins chegavam diariamente lutadores da Itália, Síria, Líbano, Brasil, enfim, todos os lugares do mundo chegavam ali. 

Infelizmente com a morte do Mr. Coke, o campo foi fechado. 

Se eu tive a chance de estar nesses dois lugares incríveis de aprendizado únicos, devo ao Paulo Kawai. Na verdade afirmo que se você é do Muaythai deveria reverenciar esse cara. Um monte de treinador, lutador e chefe de entidade ignora o fato de que sem esse cara, o muaythai no Brasil estaria bem menos avançado. 

Em 2015 em Ayuttaya conheci o mestre Fabiano Kruschewsky, criador da MTB (Muaythai Boran). O conhecimento que esse homem tem em relação a arte marcial tailandesa é algo incomparável. Um verdadeiro mestre que te mostra a beleza da lua, deixando claro que o importante é a lua e não o dedo apontado a ela. 

No ano de 2017, fiz o curso de treinador classe B da WMO e o teste para 12º Khan (Kru) da KMA.

Desde então, a Sithinthong vem desenvolvendo um trabalho educacional, com foco no desenvolvimento do ser humano. Aqui pensamos primeiro no indivíduo, depois, por opção dele, no competitivo. 

PROFESSORES